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Por outros mares

Uma a uma, da última para a primeira
Rasguei as folhas de um diário nunca escrito
Não penso já cuidar-te minha companheira
Parte do sonho alado que se fez maldito

Eis-me, porém, em pé, já tronco com raiz
Um resto de mim mesmo ainda assim o melhor
Plantado pela borda de um jardim que fiz
Algures num baldio onde vou dando flor

Ergo, por isso, as mãos à altura da neblina
-Tão longe que me fica o berço dos oceanos!-
Não sei porquê mas toda a vida ensina
Que há mares extintos pelo correr dos anos…

GONZAGA, 12/02/2015

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