De que está à procura ?

Europa

Passagem de Macron à segunda volta foi favorável à economia portuguesa

A dívida portuguesa está a valorizar-se esta segunda-feira, 24 de Abril, o que se reflecte na queda que se verifica nas taxas de juro implícitas pedidas pelos investidores. Portugal acompanha a Europa após a vitória de Emmanuel Macron.

A “yield” associada à taxa de juro a dez anos, tomada como referência, está hoje a deslizar 10,4  pontos base (0,104 pontos percentuais) fixando-se em 3,64%, de acordo com as taxas genéricas da Bloomberg. A taxa está a ceder há cinco sessões e já tocou no valor mais baixo de 2017, estando aliás em mínimos verificados na primeira metade de Dezembro do ano passado.

As taxas de juro de longo prazo implícitas da dívida portuguesa estão a ceder em todas as maturidades, oscilando sobretudo entre 5 pontos base e 9 pontos base no mercado secundário – onde os investidores trocam títulos de dívida entre si.

Uma queda das “yields” pedidas pelos investidores representa uma maior confiança na dívida. Esta segunda-feira, o comportamento de alívio das taxas é extensível a toda a Europa e tem uma razão: Macron. As eleições francesas mostraram uma vitória do ex-ministro da Economia francês, com cerca de 24% dos votos, face aos quase 22% que Marine Le Pen alcançou. Os mercados estão a reagir positivamente a esta notícia, e também ao favoritismo dado pelas sondagens a Macron na segunda volta, que se realiza a 7 de Maio. Os investidores parecem não estar a acreditar numa vitória de Len Pen, favorável à saída da França do euro. Além disso, ficou de fora da segunda ronda Jean-Luc Mélenchon, da extrema esquerda, que também pretendia essa saída.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA