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Palmira – in memoriam fotográfico

Como disse noutro artigo, há uns anos tive a grato prazer de ir com o meu querido amigo Francisco Moura a Palmira.

Foi uma viagem sobre a qual muito teria a dizer. Fá-lo-ei em breve, neste mesmo sítio.

Mas agora fico pela reportagem fotográfica, pelo que de material se terá perdido nas últimas semanas às mãos dos terroristas inqualificáveis.

No topo da colina, um forte medieval que domina a paisagem.
Cheguei ao fim do dia
Lá em baixo, a cidade… a moderna e, em pleno diálogo, mesmo ao lado, a antiga, notando-se a via central do urbanismo romano, o cardo:
          Desci, era noite.
A iluminação das principais artérias romanas deixava qualquer um num estado de êxtase.
Os edifícios da necrópole romana terão sido, há mais de um mês, os primeiros a terem sido destruídos.
Estavam muito bem conservados.
Nas imediações da cidade, no deserto, era uma paisagem única, estes esguios edifícios plantados na areia:
A cidade antiga….
No museu, muito havia para ser visto e estudado…
O Templo de Baal Shamin, também já arrasado:
O Templo de Bel.
O edifício antigo que mais me impressionou e mais me marcou.
Grandioso nas suas dimensões e opulência.
 (edifício central ao grande pátio – o “santo dos santos”)
 (túnel de entrada dos animais para sacrifício)
 
 (esta e as próximas imagens: altares sacrificiais – com dimensões para sacrificar vários bovinos ao mesmo tempo)
 (possivelmente, por onde escorreria o sangue)
O “santo dos santos”, o centro ritual e sagrado do templo
Baixos-relevo junto ao edifício central
 
Procissão de entrada no próprio templo:
No século II d.C., mulheres de burca…
Recuperando a imagem bíblica, um soldado esmaga com o pé a serpente apocaliptica?
Altar de oferendas:
O próprio deus Bel?

Assim era Palmira, a que conheci em 2008.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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