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Colunistas

O poeta fala em nome de tudo

Abre as portas do silêncio coado

Arma uma tenda de suspiros

Colhe rosas e decifra ais

Inventa símbolos metáforas

E outras linguagens fatais.

 

Cada texto literário é um amigo

Criado por rimas versificadas

Explanando tudo que acontece

É por determinada razão.

 

O poeta ri para que possa acontecer

Que se enamorem do seu sorriso.

O poeta fala em nome de tudo

Porque todos estão na expectativa

De como vai desenrolar a conversa

Seja prosa poética quer prosa viva

Concentrada e compenetrada

No ritmo do pensamento

Sem toques nem magia.

 

Ele abre a janela do vento

De um mar sereno de maresia.

 

O poeta fala em nome de todos

E descreve tudo que está relacionado

Com romances narrativas epopeias

Grandes tragédias novelas contos

Metáforas e paralelismos.

 

Telejornais repetições e corrupções

Diárias bombásticas e de colarinho

Branco com cérebro encardido.

E os dias passam rápidos e tristes

Para quem não tem um objectivo

Nas vidas que são ocas e triviais

De quem não vê melhoras no futuro.

 

O poeta é tudo, e nada às vezes

Quando as pessoas tem ouvidos

De mercador e colhem o que semeiam

Amizades, guerras ou tempestades

Que se formam em copos de água

Mas que se traduzem em rixas

Mortes divórcios e muita mágoa.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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