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Não

Agora que o silêncio se abateu sobre a planície raza
E busca o coração sofrido um pedestal de afagos
Abraço a hora incerta de um regresso a casa:
Cabana bela e airosa…de pilares tão vagos!…

Dei beijos e abraços… não regateio, entanto
A recompensa certa que merecia enfim.
Sou tanto dos afetos … só não devia tanto
Pois que dei tudo o que ora não sobeja em mim.

Posso jurar que amei. E ora jurar bem posso
Que amar-te novamente não me convém, pois não!…
Desfiz o ninho que ontem bem que julgava nosso
E refazê-lo mais é o que afianço: NÃO!

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