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Não-residentes compram cada vez mais casas em Portugal

Os não residentes compraram 7,7% dos imóveis vendidos em 2017 em Portugal, correspondendo a 11,5% do montante total transacionado, e o valor médio destes prédios é quase 50% superior à média global, segundo o INE.

“Em 2017, 7,7% dos imóveis transacionados em Portugal foram vendidos a não residentes, correspondendo a 11,5% do valor total transacionado (7,3% e 12,5%, respetivamente, em 2016)”, refere hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A informação aponta que as vendas de imóveis a não residentes aumentaram 19,2% em número e 22,6% em valor face a 2016, quando apresentaram subidas de 11,4% e 4,6%, respetivamente.

Como tinha acontecido no ano anterior, em 2017, foram os residentes em França que mais imóveis adquiriram em Portugal, atingindo quase 20% do total, seguidos pelos habitantes no Reino Unido (16,2%).

O valor médio dos prédios vendidos a estrangeiros era 160.407 euros, ou seja, quase 50% superior ao valor médio das transações globais (107.381 euros).

No mesmo ano, 6,8% dos imóveis vendidos a não residentes tinham um valor unitário igual ou superior a 500 mil euros.

Mais de três quartos do valor das aquisições por oriundos dos estrangeiros localizou-se no Algarve (42,8%) e na Área Metropolitana de Lisboa (35,0%).

Foi a região de Lisboa que apresentou o valor médio de aquisições mais elevado, ao atingir 276,8 mil euros.

No período entre 2012 e 2017, do total de imóveis transacionados, 6,7% foram adquiridos por não residentes em Portugal e, segundo o INE, com exceção de 2016, houve uma tendência de crescimento desta proporção, que foi mais acentuada em 2014, com 7,3%.

Além dos residentes em França e Reino Unido, também compraram imóveis habitantes no Brasil (6,9%), China (6,3%) e Suíça (5,5%), os países mais representativos.

Em 2017, o número de imóveis transacionados no país, incluindo prédios urbanos, rústicos e mistos, relativos a habitação, comércio, indústria ou serviços, aumentou 13,5% face ao ano anterior, depois do acréscimo de 14,9% em 2016).

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