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Nada acontece por acaso

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O que é a Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância (ECRI) ? Um órgão de monitorização do Conselho da Europa, composto por peritos ditos independentes, que se presume especializado no combate ao racismo.

Quem é o secretário-geral do Conselho da Europa? O socialista, Thorbjorn Jagland, ex-primeiro-ministro da Noruega.

Quem é a atual representante portuguesa independente da ECRI? A advogada e professora Inês Ferreira Leite, oradora casual em colóquios socialistas, membro, a par de Rita Ferro Rodrigues e Fernanda Câncio, da associação feminista Capazes, autora de posições tão referenciais na sociedade portuguesa como “feminismo em tempos de cólera”, “5 truques para deixar um homem alfa louco”, ou – dissertando sobre o machismo encontrado no árbitro Carlos Ramos em relação à tenista Serena Williams – “se és mulher mantém-te Serena”.

O que conclui a ECRI sobre Portugal ? Que não sendo regra, existe racismo no discurso público e o ensino nas escolas deveria colocar em questão a “narrativa da descoberta do novo mundo”, assumindo “a discriminação e a violência cometidas contra os povos indígenas nas ex-colónias”. Aparentemente, o relatório foi aprovado em momento de vacatura no cargo do representante português e publicado depois da nomeação de Inês Ferreira Leite.

O que é que é óbvio? Da ECRI, Portugal não recebe lições de história, nem de moral. A história é feita por historiadores, não é definida com parcialidade e preconceito por políticos de Esquerda nomeados, sem formação nem conhecimento sobre questões que tresleem.

Acresce o procedimento de quem condena pessoas perante o Mundo – sim, em causa está um miserável julgamento público – sem sequer as ouvir, recorrendo como libelo a notícias de jornais e violando regras de contraditório básicas de qualquer sociedade democrática.

Apontados como racistas no discurso foram Duarte Marques, Manuel dos Santos e Pedro Passos Coelho, por acaso casado com uma mulher negra, sem que só por isso aflorasse nos iluminados sensores a estupidez da imputação. Vá lá, esqueceram-se do comunista Arménio Carlos que chamou “rei mago escurinho” ao representante do FMI Abebe Selassie. Terá sido distração.

Mas que pecado disse Pedro Passos Coelho? Discutiam-se leis da imigração e argumentou que não queria “qualquer um a viver em Portugal”. Conste então para registo, que eu também não. Portugal precisa de gente, mas não de quaisquer pessoas. Só faz falta quem se queira integrar, respeite as nossas leis, os nossos costumes, as nossas liberdades. Para estes, tudo. Para os outros, nada.

A ECRI não gosta? Azar. Junte-me à lista.

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