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Na 29.ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada

Mais um ano, mais uma “romaria” habitual… e lá fomos, o Zé Luís e eu, a mais uma edição do Amadora BD.

A 29.ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada tem o Brasil como ponto de partida. No Fórum Luís de Camões, na Brandoa, onde tudo acontece, a exposição “Era uma vez um país…maravilhoso” mostra os traços de autores do nosso país irmão, como André Diniz, André Ducci, Helô D’Angelo, Marcelo D’Salete, Marcello Quintanilha ou Pedro Cobiaco, que compõem um interessante retrato sócio-político do Brasil contemporâneo.
Este ano, o ilustrador português em destaque é Francisco Sousa Lobo, autor de “Deserto/Nuvem”, considerado o melhor álbum português do Amadora BD de 2017.
Estas duas exposições estão situadas no primeiro andar do Fórum, num espaço habitualmente usado para acolher competições desportivas.

No mesmo piso, está também uma exposição de trabalhos premiados este ano em festivais internacionais e uma feira do livro, onde estão presentes a maior parte dos autores portugueses e estrangeiros. Também ali decorrem as sessões de autógrafos com alguns deles.

No piso subterrâneo, que normalmente é um parque de estacionamento, é possível visitar, entre outras, a exposição de homenagem, quer ao autor de BD, quer ao cineasta, Artur Correia, que faleceu em março deste ano e que deixou uma grande obra. Verdadeiramente digno de uma visita!

Neste piso estão também as exposições criadas em torno das obras “Bruma”, de Amanda Baeza, “Watchers”, de Luís Louro, e “Lince Ibérico”, de Nádia e Tiago Albuquerque. Destaque para esta dupla, que nos impactou pela sua excelência no traço e ilustrações.

Este festival está mesmo feito para os amantes da nona arte, por isso, não o percam. O Amadora BD pode ser visitado até 11 de novembro.

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