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Música, póquer e Paris no Portugal Fashion

Paris esteve sexta-feira no Palácio da Bolsa, no Porto, pela mão das propostas do criador Diogo Miranda, no terceiro dia de Portugal Fashion, no qual a coleção clássica e luxuosa de Miguel Vieira aliou a música à moda.

A moda invadiu sexta-feira os vários espaços do emblemático Palácio da Bolsa – incluindo o Salão Árabe – tendo sido a estreia do Portugal Fashion neste edifício, na edição na qual o evento de moda comemora 20 anos de existência.

O encerramento do penúltimo dia esteve a cargo de Miguel Vieira, que brindou o público não só com as propostas no feminino e no masculino para a próxima estação fria, como fez acompanhar todo o desfile de música ao vivo, com guitarra e voz.

À agência Lusa, Miguel Vieira explicou que ao Porto trouxe uma coleção que “tem vários apontamentos que ainda não tinha apresentado nem em Madrid nem em Lisboa”, sendo estas propostas de inspiração “muito clássica, onde as matérias-primas são muito nobres”.

Atualmente a vender para países como Itália, França, Luxemburgo, Dinamarca, Áustria, Austrália, Singapura ou Alemanha, o criador afirmou que “neste momento a grande aposta são os Estados Unidos”, onde já entrou com a linha para criança.

“Começamos a ter um sucesso muitíssimo grande porque entramos em grandes casas e a ideia é focar muito nos Estados Unidos, um mercado gigante, que eu quero há muito tempo mas tem que ser com um plano de marketing muito grande e é nisso que estamos a trabalhar”, antecipou Miguel Vieira, que atualmente exporta 80% da produção mas que denota “um fôlego grande” no mercado nacional.

Depois da estreia internacional na semana de moda da capital francesa – da qual disse ter tido um “ótimo feedback” – o emergente Diogo Miranda trouxe sexta-feira ao Palácio da Bolsa um pouco de Paris, com a coleção que no início de março apresentou em França.

O ‘designer’ explicou à agência Lusa que para a edição nacional do Portugal Fashion apenas acrescentou à coleção intitulada “Paris N.º1” mais quatro vestidos longos para o final o desfile porque gosta “sempre de apresentar algumas versões longas no Porto”.

Diogo Miranda considera que esta é uma “coleção mais feminina, mais parisiense”, descrevendo que “muitas das peças advêm muito do cuidado como as peças ‘couture’ são construídas”.

“Eu acho que aquilo que deu o toque a esta coleção foi a inspiração nos filmes de ficção científica: os ombros acentuados, as cinturas marcadas, as ancas delineadas mas sem perder uma sofisticação e uma sobriedade em que eu gosto muito de ver as mulheres”, detalhou.

Carlos Gil trouxe “a vida como uma partida de póquer” à passerelle do Portugal Fashion, coleção totalmente no feminino para o próximo outono/inverno onde fundiu “estilos e silhuetas” e usou tecidos tecnológicos, combinados com matérias-primas naturais para criar “uma figura arrojada e equilibrada”.

A abertura do dia de desfiles no Palácio da Bolsa esteve a cargo de Meam by Ricardo Preto, com a coleção “Danza Preparata”, um conjunto de coordenados preparados para o corpo feminino como “o piano é preparado para a música do John Cage”.

Ricardo Preto escolheu uma palete de cores invernais mas trouxe calor para a coleção com tons laranja, verde, amarelo e orquídea.

Já Anabela Baldaque serviu o chá no Palácio da Bolsa com a coleção “Teatime”, apostando em cores que recordam outono e na qual os casacos e cachecóis camisa são as peças-chave.

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