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Museu de Angra do Heroísmo assinala centenário da Batalha de La Lys

O Museu de Angra do Heroísmo assinala na quarta-feira, com uma conferência, o centenário da Batalha de La Lys, que fez centenas de mortos portugueses durante a Primeira Guerra Mundial.

“Do Tejo ao Lys – Morrer na Linha das Aldeias” é o título da conferência de Jaime Regalado, investigador na área da História Militar, que vai “abordar os contornos pouco divulgados daquele que foi um dos maiores desastres militares portugueses”, adiantou esta segunda-feira o Governo Regional dos Açores, em nota de imprensa.

Jaime Regalado é perito de armamento no Gabinete Técnico de Perícias da Procuradoria Geral Distrital de Lisboa e consultor dos Museus Militares de Lisboa e Porto.

A iniciativa decorre no Núcleo de História Militar Manuel Coelho Baptista de Lima do Museu de Angra do Heroísmo, na quarta-feira, às 20:00 (mais uma hora em Lisboa).

O programa, que tem entrada gratuita e sem inscrição prévia, permite ainda a visita às três exposições patentes no núcleo, das 20:00 às 23:00, e o acesso às reservas de uniformes, armas ligeiras e armas pesadas, que estão habitualmente interditas ao público.

O Núcleo de História Militar Manuel Coelho Baptista de Lima, instalado no antigo Hospital Militar da Boa Nova, acolhe a segunda maior coleção de militaria do país.

A Batalha de La Lys iniciou-se na madrugada do dia 09 de abril de 1918, sob nevoeiro intenso que se misturava com os gases tóxicos e o ribombar da artilharia alemã contra as forças aliadas, nas quais os portugueses estavam integrados.

O confronto fez mais de 7.000 baixas portuguesas entre mortos (400), feridos e 6.600 prisioneiros, sendo um dos mais mortíferos da história militar de Portugal.

Os chefes de Estado de Portugal e de França prestaram hoje homenagem às vítimas da batalha, no cemitério militar de Richebourg.

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