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Mulher do século XXI

Robusta e intensa numa delicadeza frágil
assim és, mulher do século XXI
mulher menina e mulher guerreira
mulher camaleão que se metamorfoseia
em algo peculiar e aparente
mulher que se dissimula em ser invisível e ausente.

Feminista não és
reivindicas a diferença
mas direitos iguais ao homem
a mulher não se quer homem
a mulher do século XXI é mulher
e exclama o ser mulher
bem alto e com determinação.

És mulher, mãe, amiga
no fundo és tudo, precisas ser tudo
precisas ser tudo para existires por completo
és mulher independente
mas tornas-te dependente
quando escolhes
és sexual, por vezes santa e falsa santa
és livre mas numa liberdade
ainda imposta pela sociedade
sociedade de preconceitos e ideais ultrapassados
sociedade de homens e para homens
tu mulher, ultrapassas tudo sem medos
ou, pelo contrário, esqueces
e ainda vives no século passado.

Para seres mulher do novo século
vai ao fundo de ti mesma
combate dragões e marés
combate esses teus fantasmas de menina
vai ser mulher e abandona os teus medos
existe e deixa de existir
nasce e renasce
nessa tua revolução
de gritares o teu Eu
ri e chora, és alegria e tristeza
mostra sempre essa tua sensibilidade
tão frágil mas poderosa
és firme e sábia
na humildade e no respeito por ti e pelos outros
ora sensual, ora apagada
ora sexy, ora conservadora
ora atrevida, ora angélica
és determinada e convicta
rainha e plebeia
cética inconstante.

És assim, mulher do século XXI,
uma mistura de tudo isso
para poderes sobreviver neste mundo
que ainda pertence aos homens,
mas é este o mundo onde brilhas e iluminas
cada canto por onde passas.

BV
07.02.2018

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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