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Meu verde Lafões

É sangue das nossas veias o meu Lafões
onde o manto do verde vai mais além
com vales a florirem pelos densos verdores,
são campos e vinhedos de cândidos olores,
giestas meigas beijando os passarinhos
amieiros verdejantes escondendo ninhos.

Cheira a mel ao passar duma abelha,
expele amor uma moça alvejante e vermelha,
e um sol escaldante inundou este lafões,
despertou pastores, rebanhos, e camponeses
com um sorriso largo, abrigam a tempestade
vinda da gralheira da tranquilidade.

O meu Lafões é tão verde
que encanta muitos corações
e seu vinho fresco mata a sede,
a todo este povo e foliões.

É por isso que hoje te digo
abandona tuas tristezas e vem comigo,
mostra-me teu corpo de mulher
por quem estou enamorado.

Hoje ajoelho-me para propor-te,
minha corte e distãncia alongada
de te querer « Princesa deste Lafões «
imagem rolando na retina dos meus olhos,
te escrevo poemas-palavras
em silêncio, factos e amor
onde tudo pode acontecer.

Aperto-te, contorno teu corpo e cintura
de pedra azul e dura,
e sobre mim cai o peso da tua mão
onde procuro refúgio da solidão,
aperta-me este meu corpo de ligamentos.

E eu juro que vou contigo ao São Macário
atravessaremos Sul e o Sol, a Oliveira e a Pena
e só tenho pena que não tivesses tido pena
á mais tempo, de me teres dado uma
oportunidade de te declarar o meu amor.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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