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Meteorologia

Ai! Como o tempo se locomove…
Ai, como o vento venteia.
Ai, ai, como o tempo está tão longe…
Lá à frente.
Ai! Ai, como o tempo, tanto, tanto que já passou!

Sou um pequeno ser, quase sem ser.
Sou tempo centrado em mim.
Sou armazém de muito tempo por gastar
Passado.

Ai, ai como eu quero viver, encher esse tempo
Ai, que nunca mais terei!

Ai! Ai que pena do futuro.
Que pena do futuro, já presente
Já passado, neste momento.

É preciso chorar. É preciso viver.
É preciso ter pena da vida
Bela.
É preciso chorar pela vida sedimentada
Condimentada
Para que ela venha acrescentar os meus dias.

E dos dias se faça o tempo sagrado
E consentido a cada ser
E sem ficar nada por viver
De cara lavada.

Mário Adão Magalhães

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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