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Mercado de transferências

Isto do fecho do mercado de transferências não tem piada nenhuma. Milhão menos milhão a escorregar no último dia, ou flop menos flop a sair à base do pontapé, geralmente não surpreende. Contudo, acho que seria mais giro se isto também acontecesse no mercado de trabalho.
Por exemplo: Rosa, peixeira há mais de 20 anos do Pingo Doce e eleita por mais de vinte vezes funcionária do mês de Ermesinde, fosse recrutada para reforçar o Continente de Lisboa à última da hora, e o Pingo Doce ficasse com essa transferência literalmente a arder unicamente com um estagiário vindo de Pedrógrão Grande.
Ou se por exemplo Frederico, membro especialista do grelhador do McDonald’s da Amadora há mais de 10, fosse aliciado e recrutado para o Burger King do Porto a meia hora de fechar o mercado de transferências, a ganhar o dobro e com possibilidade de triplicar o valor base caso cumprisse objectivos, e o McDonald’s de Famalicão para não se picar tivesse de recorrer a um gajo de pescoço tatuado e recordista de repetências na escola secundária da Maia.

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