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Mensagem de 10 de Junho aos Lusíadas

“Os Lusíadas Pega-Monstros – Canto Primeiro”

1

As damas e os barões desempregados,

Que da acidentada governação lusitana,

Por caminhos cada vez mais desesperados,

Passaram além da sua condição pobretana,

E à austeridade e à troika habituados,

Mais do que podia a paciência draconiana,

E perante a bancarrota emigraram,

Para novos Reinos, onde tanto trabalharam.

2

E também as manias grandiosas,

Daqueles governantes que foram dilatando,

A miséria, o défice, e as obras caprichosas,

Do Minho ao Algarve, do crédito abusando;

E aqueles corruptos que por influências poderosas,

Se vão da lei da República libertando,

– Escrevendo espalharei por toda a parte,

Se a tanto me ajudar a liberdade de expressão e a arte.

“Mensagem – Mar de Dívidas”

1

Ó crise prolongada, quanto do teu mal,

São Parcerias Público-Privadas de Portugal!

Por te ignorarmos, quantas mães se endividaram,

Quantos filhos em vão estudaram!

Quantos empréstimos ficaram por pagar,

Até que te abeirasses de nós, ó crise!

2

Valeu a pena? Tudo vale a pena,

Se a ambição não é pequena.

Quem quer passar além da vida precária,

Tem que passar pela porta partidária.

Deus aos portugueses a austeridade e a pobreza deu,

Mas neles é que espelhou o apogeu…

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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