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Marinha portuguesa investigou fundo do mar dos Açores

A Marinha investigou mais de 14 mil quilómetros quadrados do fundo do mar nos Açores, a profundidades médias de três mil metros, anunciou hoje aquele ramo das Forças Armadas.

Segundo informação da Marinha, durante os últimos 12 dias, o navio hidrográfico “D. Carlos I” recolheu informação do fundo do mar nos Açores numa área de 14 mil quilómetros quadrados, “o equivalente a mais de 3.400 campos de futebol, a profundidades médias de 3.000 metros”.

“Este trabalho insere-se na missão atual que a Marinha desempenha nos Açores para mapeamento do fundo do mar na região, com recurso a um sistema moderno de sondador multifeixe de grandes fundos, para a aquisição de dados de profundidade”, adianta a Marinha.

Os levantamentos hidrográficos oceânicos efetuados durante este período “foram circunscritos” a áreas ao largo dos grupos oriental (ilhas de Santa Maria e de São Miguel) e central (Pico, Faial, Graciosa, Terceira e São Jorge) do arquipélago.

“Simultaneamente, uma equipa de militares da Brigada Hidrográfica do Instituto Hidrográfico realizou levantamentos multifeixe e topográfico do porto da Praia da Vitória, na ilha Terceira”, acrescenta o comunicado.

De acordo com o mesmo documento, “todos os dados recolhidos, depois de processados a bordo e sujeitos a um processo de controlo de qualidade e validação pela Marinha, através do Instituto Hidrográfico, permitirão verificar a evolução do fundo do mar e atualizar as cartas de navegação, documentos essenciais para a segurança da navegação”.

A Marinha acrescenta que o navio “D. Carlos I” vai receber a bordo uma equipa de alunos e investigadores da Universidade dos Açores para realizar trabalhos de apoio à comunidade científica “numa área a sudoeste da ilha de São Miguel, entre a ponta da Ferraria e os Mosteiros”, até 3 de agosto.

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