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Marcelo foi conhecer bailarino português em Zagreb

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, surpreendeu esta quinta-feira o bailarino português Guilherme Gameiro Alves com uma deslocação ao Teatro Nacional de Zagreb, que não estava no programa da sua visita de Estado à Croácia.

Guilherme, de 27 anos, é um dos cerca de 80 portugueses registados na Croácia e era um dos convidados para o jantar em honra de Marcelo Rebelo de Sousa, em Zagreb, e para o concerto da fadista Cuca Roseta, oferecido pelo chefe de Estado português.

Contudo, Marcelo Rebelo de Sousa não quis esperar pelas iniciativas oficiais e, num dos vários passeios a pé que tem dado na capital croata, decidiu ir até ao Teatro Nacional, onde o jovem bailarino é o primeiro solista, para o conhecer.

“Veio visitar-me ao teatro, foi surpresa”, contou Guilherme Gameiro Alves aos jornalistas, no Museu de Arte Contemporânea de Zagreb, onde Cuca Roseta cantou perante convidados portugueses, croatas e elementos do corpo diplomático na Croácia.

Guilherme relatou o encontro com chefe de Estado, mostrando-se impressionado com a sua afetuosidade: “Foi hoje à tarde. Ligaram-me porque queria-me conhecer. Eu estava muito mal vestido, mas pronto. Fui vê-lo e ele é muito quente, pôs-me à vontade”.

“Foi um prazer, ele é uma pessoa muito simpática, pode-se falar”, disse, acrescentando: “Mais tarde, falámos outra vez. Realmente, é muito quente e muito aberto para falar”.

Casado com uma Croata, Guilherme disse sentir-se “muito feliz” em Zagreb e apontou o repertório mais contemporâneo da Companhia Nacional de Bailado como um dos motivos para não regressar, por enquanto, a Portugal.

“Eu sou um bailarino mais clássico. Enquanto o repertório não mudar para mais clássico em Portugal, não convém. Talvez mais tarde. Claro que adorava, é o meu país e adorava viver lá, mas por enquanto tem de ser assim”, declarou.

Em Zagreb, Marcelo Rebelo de Sousa conheceu também um sacerdote português do Opus Dei, Jorge Ramos, que fez questão de cumprimentar o Presidente da República antes do concerto de Cuca Roseta.

“Estou na Croácia há 14 anos, sou um sacerdote do Opus Dei, aqui trabalho com capelão de estudantes, como confessor na catedral. Quis estar presente para matar saudades da pátria”, declarou aos jornalistas.

Jorge Ramos, natural do Porto, considerou que “a Croácia e Portugal são nações muito parecidas”, que têm em comum “o caráter, a saudade, a nostalgia” e também a paisagem: “Quando se viaja pelo interior da Croácia, parece que estamos no Minho”.

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