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Portugal

Maioria dos restauradores não vai aceitar animais

A lei que permite a entrada de animais em restaurantes foi aprovada por unanimidade na Assembleia da República e promulgada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O diretor-geral da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) garante que “a esmagadora maioria não é favorável à entrada de animais no seu estabelecimento”.
José Manuel Esteves diz que “a lei é muito vaga” e que maior parte dos associados da AHRESP vai “optar por não se meter em trabalhos”. “Estabelecimentos que não estejam muito bem preparados para isto dificilmente conseguirão aplicar esta lei”, disse ao i o responsável da instituição.

Vários restaurantes mostraram a sua apreensão relativamente à lei, pedindo que esta fosse clarificada. Segundo o diretor-geral da associação, muitos proprietários não têm capacidade para avaliar “o estado de saúde e a higiene dos animais”.

Já a presidente da associação Animal, Rita Silva, a “histeria” que se gerou em torno é totalmente injustificada e acredita que existirá “bom senso, porque as pessoas têm consciência de como é que os seus animais se comportam em público”. “Os animais não vão andar em cima das mesas”, acrescenta ainda Rita Silva que acredita que “não havia nenhuma razão para que o diploma não fosse promulgado”.

Segundo a lei, a decisão de deixar entrar animais nos restaurantes fica a cargo dos donos dos restaurantes, que podem também estabelecer o limite máximo de animais que podem frequentar o estabelecimento simultaneamente.

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