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Liga dos Campeões: Benfica empata em Istambul e vai defrontar gregos na próxima eliminatória

O Benfica precisou, esta terça-feira, de menos de 30 minutos para marcar ao Fenerbahçe, em Istambul, colocando assim pressão acrescida no adversário, incapaz de travar o apuramento do vice-campeão português para o ‘play-off’ da Liga dos Campeões de futebol.

Com efeito, a vantagem de 1-0 trazida de Lisboa, nesta terceira pré-eliminatória da competição, cresceu para dois golos de vantagem logo aos 26 minutos, com o golo de Gedson, após assistência de Castillo. Os turcos precisavam então de três golos para virar a eliminatória e não fizeram mais do que um.

O 1-1 final acaba por ser um resultado justo, com maior eficácia inicial dos portugueses e depois clara reação dos turcos, a quem o Benfica assumidamente ‘deu’ o meio-campo na segunda parte, depois da lesão de Castillo, rendido por Ferreyra.

A contabilidade entre os dois clubes continua a pender para o Benfica, nunca eliminado pelo Fenerbahçe. E, pela primeira vez, os ‘encarnados’ saem de Istambul sem serem derrotados.

Para chegar à fase de grupos da Liga dos Campeões já só falta ao Benfica passar o PAOK, da Grécia, hoje também apurado após resistir 90 minutos em casa do Spartak de Moscovo.

Rui Vitória prometeu um Benfica ‘para ganhar’ em Istambul e de facto fez por isso. Mais posse de bola dos ‘encarnados’ de início, mais eficácia e mais perigo. E um grande golo, a marcar o encontro, ainda no primeiro terço da partida.

O passe de Castillo é precioso a desmarcar Gedson, que controla muito bem e com habilidade desvia a bola do alcance de Volkan Demirel.

O chileno Castillo, de volta à equipa por troca com Ferreyra, estava a ser determinante no ataque da equipa de Lisboa, mas lesionou-se poucos minutos depois do golo e ‘obrigou’ Rui Vitória a colocar em campo o goleador argentino, tal como há oito dias. Não funcionou tão bem o novo esquema, com a equipa a ceder mais espaço ao adversário.

Ainda assim, Ferreyra poderia ter chegado ao golo, aos 43, quando se isolou pela direita e torneou Demirel, para perder ângulo de remate.

Seria o Fenerbahçe a empatar, pouco depois do minuto 45, através de Alper Potuk, de cabeça, a antecipar-se a Grimaldo e a responder a um cruzamento bem balanceado de Ali Kaldirim.

Na segunda parte, houve mais Fenerbahçe, em termos de ataque, enquanto o Benfica passava a fazer o que Rui Vitória pediu, ou seja, gerir a vantagem na eliminatória. Era tempo de controlar, de esconder a bola e impedir que o adversário chegasse à baliza.

Aos 65 minutos, Philip Cocu teve de abrir ainda mais o jogo, operando duas substituições marcadamente ofensivas e, a partir daí, a pressão turca acentuou-se, mas sem reais ocasiões de perigo.

Seria mesmo o Benfica, já no minuto 90+5, a quase chegar ao golo, através de André Almeida, já com o Fenerbahçe rendido à superioridade, sobretudo tática, da equipa portuguesa no conjunto dos 180 minutos.

Para os muitos milhões de euros da Liga dos Campeões já só falta o PAOK, de Salónica, vice-campeão grego da última época.

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