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José Mário Branco cumpre 50 anos de carreira com reedição de todos os álbuns

O músico e produtor português José Mário Branco está a cumprir 50 anos de carreira e, para assinalar a data, serão reeditados, em dezembro, todos os álbuns do autor, revelou hoje a editora Warner.

No total, serão recolocados no mercado, a 01 de dezembro, e em edições limitadas, sete álbuns de originais e um álbum ao vivo, publicados originalmente entre 1971 e 2004, como “Mudam-se os tempos mudam-se as vontades” (1971), “Ser solidário” (1982) e “Resistir é vencer” (2004).

Fonte da editora explicou à agência Lusa que, para 2018, está planeada a edição de uma coletânea e de um disco de raridades que, ainda a confirmar, poderá ter gravações inéditas.

Este plano de reedições de dezembro recupera os álbuns restaurados em 1997 por José Manuel Fortes, sob a supervisão de José Mário Branco, sublinha a editora.

O álbum ao vivo que sairá em dezembro remete para os concertos que o músico deu em 1997, quando cumpria trinta anos de carreira.

José Mário Branco editou o primeiro longa-duração, “Mudam-se os tempos mudam-se as vontades”, ainda no exílio em França, em 1971, musicando textos de Natália Correia, Alexandre O’Neill, Luís de Camões e Sérgio Godinho.

No entanto, os 50 anos de vida musical do autor português são marcados a partir da gravação em 1967 do primeiro EP, “Seis cantigas de amigo”, editado dois anos depois pelos Arquivos Sonoros Portugueses.

A edição de “Ser solidário”, de 1982, inclui a gravação de “FMI”, uma das composições mais célebres de José Mário Branco.

Nascido no Porto, em maio de 1942, José Mário Branco é considerado um dos mais importantes autores e renovadores da música portuguesa, em particular no período da revolução de abril de 1974, cujo trabalho se estende também ao cinema, ao teatro e à acção cultural.

Foi fundador do GAC – Grupo de Acção Cultural, fez parte da companhia de teatro A Comuna, fundou o Teatro do Mundo, a União Portuguesa de Artistas e Variedades e tem colaborado na produção musical para outros artistas, nomeadamente Camané, Amélia Muge, Samuel e Nathalie.

O último álbum de originais, “Resistir é vencer”, data já de 2004. Depois disso, José Mário Branco participou no projecto Três Cantos, ao lado de Sérgio Godinho e Fausto Bordalo Dias, que resultou numa série de concertos, um álbum e um DVD.

No ano passado, José Mário Branco assegurou a direção musical do filme “Alfama em si”, de Diogo Varela Silva.

Recentemente, a vida de José Mário Branco foi passada em revista, com a participação do próprio músico, no documentário “Mudar de vida”, de Nelson Guerreiro e Pedro Fidalgo.

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