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Jornal New York Post diz que Portugal é uma jóia

O jornal americano New York Post publicou um artigo com o título: “10 razões pelas quais Portugal é a jóia mais recente da Europa”. Jessie Knadler, uma escritora originária de Virgínia, Estados Unidos, depois de uma visita a Portugal, decidiu escrever este artigo dando ênfase à zona centro do nosso país. Isto porque, reconhece que já têm fama zonas como o Algarve e mesmo o Alentejo, para não falar dos destinos de vinhos localizados maioritariamente no norte, conta o Observador.

Decidida a dar a conhecer toda a área entre Lisboa e Porto, desde o litoral até à fronteira partilhada com a Espanha, elaborou uma lista que apresenta as 10 razões para passar por Portugal.

Começando por apontar que esta zona de Portugal está cheia de maravilhas históricas, paisagens surpreendentes, comida fantástica, e a presença de uma vida vivida a um passo mais calmo, a lista começa com a afirmação: “Luxo que pode comprar”. Com isto a autora do artigo revela que perto do mar ou em regiões montanhosas encontram-se vários esconderijos luxuosos. Desde hotéis com terraços com vista para o mar ou casas de pedra localizadas em zonas em que a história exubera.

Jessie continua a lista partilhando a sua experiência no Festa de Soão João do Porto, fazendo referência à tradição de andar com martelos de plástico para bater nas cabeças daqueles que passam , das “milhares de pessoas que se espalham pelas ruas ao longo do rio Douro para dançar, observar o fogo de artificio e lançar os balões de ar quente pelo ar que se enche do odor a sardinha”.

O terceiro ponto da lista faz referência à variedade e quantidade de bebidas que os portugueses estão acostumados a beber. Tem, no entanto, o cuidado de chamar à atenção que, lá por termos o hábito de beber, não quer dizer que sejamos uma cultura bêbeda. Escrevendo: “Faça a sua escolha desde um leve e refrescante vinho verde, um vinho do porto do Cale do Douro encorpado ao shot do doce licor Ginja servido num copo de chocolate na cidade de Óbidos.” Parece ter também ficado impressionada com o facto de se poder pedir um copo vinho na “estação de serviço mais próxima” – já que todos têm bar.

Passando para o número quatro, a escritora chama-lhe “A doce e amarga ‘rivalidade’ entre Lisboa e Porto”. Este parágrafo serve para destacar os pontos fortes de cada cidade, a nível gastronómico. Sabe que o prato nacional é o bacalhau mas que segundo os locais, Lisboa é conhecida maioritariamente pelos seus doces: os famosos pasteis de nata, e que experimentá-los nos Pastéis de Belém, é uma “experiência religiosa”. Já no Porto, existe a famosa francesinha, como nós sabemos, mas que à autora do artigo não passou despercebida.

Em quinto da lista, o Palácio da Pena em Sintra é caracterizado como o “castelo mais colorido que alguma vez verá”. Jessie Knadler escreve: “Esqueça aquelas ideias de coisas austeras e fortificadas, os portugueses sabem como fazer castelos – é tudo à volta do esplendor.”

O pão vem em sexto, que se segundo a autora, aquele que for apresentado no cesto num restaurante diz muito sobre um país. E assim, aconselha que nenhum que se sente à nossa mesa dispense o pão antes da refeição e que, se tiverem a oportunidade, o mergulhem no azeite.

“A vida é uma praia.” (“Life’s a beach”) é como o sétimo ponto da lista é intitulado. Mesmo que o seu objectivo era focar-se apenas na região centro, aqui arrisca-se a ir duas horas a sul de Lisboa. A escritora fala da Comporta como a zona “in” onde os media se concentram e o local que os sufistas muito frequentam. Segundo a sua experiência, escreve que aqui não há muito que fazer além de relaxar nas praias de areia branca e conviver, mas que não é por isso que deixa de gostar menos, antes pelo contrário.

“Perder-se numa das cidades universitárias mais antigas do mundo.” Quando chegamos ao número oito, Coimbra vem ao de cima. Chamando-lhe a versão portuguesa de Oxford, a autora do artigo fala da cidade que é Património Mundial da UNESCO, da biblioteca barroca que nela existe, que por sua vez alberga mais de 2 milhões de títulos. Aconselha ainda deambular pelas ruas antigas e parar para provar os petiscos.

Já quase no fim da lista, a escritora fala das aldeias históricas cheias de castelos em ruínas, das estradas estreitas e sinuosas e as paredes em pedra que as percorrem. Caracteriza a zona perto da fronteira com Espanha como uma oportunidade de regressar à época medieval.

Por último, no décimo da lista, Jessie assegura que “pode dar boleia a desconhecidos sem [correr o risco de] ser assassinado. Dado que se atreveu a fazê-lo, culpou as provas de vinho do Porto, mas que acabou por ter uma experiência positiva. E termina com a recomendação de alugar o próprio carro para percorrer o Douro Vinhateiro e que mesmo que se perca, vale a pena a aventura.

Quando escolhemos escrever este artigo, não foi com o intuito de darmos a conhecer aquilo que muitos, senão todos nós conhecemos, isso foi o trabalho de Jessie Knadler. O objectivo é fazer chegar aos portugueses a informação de que somos falados lá fora. Mais do que isso, somos elogiados. Visitam-nos e são surpreendidos. Portugal tem valor e esse valor é reconhecido, num dia pelo New York Post, noutro, quem sabe.

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