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Há presos que ganham 660 euros por mês

Olá “geração 500 euros”. Como é que estão? Terça-feira a bombar em pleno Agosto e de conta bancaria ainda a meio-gás – O mundo é perfeitinho não é? Eu diria que já foi melhorzito. Pelo menos em Portugal, já houve mais vergonha.

Não sei se leram o Diário de Notícias de ontem, mas segundo o jornal, há pelo menos cinco mil presos em Portugal a trabalhar em empresas ou autarquias. Até aqui tudo bem, um preso também tem direito a trabalhar e a ser reintroduzido na sociedade aos poucos. No fundo, o objectivo de ser preso é também esse: ser corrigido, para que no futuro, não volte a cometer o mesmo, ou os mesmos crimes. Contudo, o problema é bem mais grave, pelo menos na minha óptica e porquê? Porque ao que parece, há pelo menos cinco mil presos em Portugal a ganhar um rendimento diário de 22 euros, ou seja, cerca de 660 euros mensais! E é aqui que o real problema aparece.

Para ajudar, não têm qualquer tipo de despesa. Portanto eles têm: alojamento, alimentação, higiene pessoal – Tudo pago do nosso bolso, e ainda há cerca de cinco mil presos, que para além de terem tudo isso de borla, ainda levam ao final do mês cerca de 660 euros. Se isto não é a brincar, deve faltar muito pouco. Daqui a pouco, ainda se lembram que os presos estão a ganhar pouco e que deveriam era de ter um salário a rondar os 1000, porque coitados, não têm despesas nenhumas.

Começo a pensar seriamente em cometer um crime qualquer só mesmo para ganhar mais algum e ao fim de uns seis meses, ter um dinheirinho extra para passar umas férias no estrangeiro, mesmo à chefe. Se quando voltasse à vida normal não gostasse, volta a cometer um crime qualquer, contudo desta vez, tinha de atingir pelo menos uns três anitos para ver se tirava lá um curso de graça. Ora bem, tirar um curso e ganhar uns tostões, com alojamento, alimentação e higiene pessoal tudo pago, se calhar era capaz de ser uma excelente ideia. Enfim, será que também dava para meter Internet grátis? Esse é o meu grande medo. Mas também qual era o problema? Tinha os jornais todos os dias praticamente à porta.

O que há mais a dizer? Onde é que está a normalidade no meio disto tudo? Haja consciência.

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