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Há 1.700 portugueses presos pelo mundo fora

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Mais de 1.700 portugueses estavam detidos no estrangeiro, no ano passado, tendo sido deportados 413 cidadãos, principalmente do Canadá e do Reino Unido, revela o Relatório de Segurança Interna (RASI).

De acordo com os dados do RASI, entregue hoje na Assembleia da República, 1.776 cidadãos portugueses estavam presos em países estrangeiros a 31 de dezembro de 2015, sendo que este valor pode não refletir o número total, já que a informação diz apenas respeito aos detidos que se quiseram dar a conhecer aos serviços consulares.

Este número representa um aumento de 118 casos, relativamente a 2014.

Relativamente aos países, 580 portugueses estavam detidos em Espanha, 245 na França, 236 no Reino Unido e 167 no Brasil.

Por outro lado, há registo de 413 cidadãos portugueses que foram deportados dos países onde tinham sido detidos, a maior parte do Canadá (146) e do Reino Unido (106).

O relatório dá destaque aos portugueses deportados dos Estados Unidos e do Canadá, revelando que, no caso dos 25 cidadãos nacionais deportados dos Estados Unidos, a maior parte provem da área de jurisdição do Consulado de Portugal em New Bedford e o principal motivo teve a ver com a existência de antecedentes criminais, seguida da prática de crime de permanência ilegal.

Dos 25 expulsos dos Estados Unidos, dez foram deportados para a Região Autónoma dos Açores.

No que diz respeito ao Canadá, a maior parte dos 146 cidadãos expulsos eram oriundos da área de jurisdição do Consulado de Portugal em Toronto, sendo “essencialmente, naturais da Região Autónoma dos Açores”.

As principais razões para a expulsão prenderam-se com existência de antecedentes criminais e crime de permanência ilegal.

Em relação aos outros 242 portugueses expulsos, 106 vieram do Reino Unido, 62 de Espanha, 23 de França, nove da Holanda, oito da Bélgica, seis da Alemanha, quatro da Dinamarca, quatro do Luxemburgo e um do Chipre.

Houve também quatro do Equador, quatro do Peru, dois do Brasil, um da Argentina, um de Cabo Verde, um da Bolívia e um da Venezuela.

O RASI 2015, hoje entregue no parlamento, indica que a criminalidade geral aumentou 1,3 por cento, no ano passado, face a 2014, mas que a criminalidade violenta e grave diminuiu 0,6 por cento.

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