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Governo inglês anuncia cortes orçamentais

O ministro das Finanças britânico, George Osborne, disse hoje que o Governo vai anunciar formalmente novos cortes orçamentais durante a próxima semana.

Osborne afirmou que é preciso poupar 50 pence (64 cêntimos) em cada 100 libras (164 euros) que o Governo venha a gastar até ao ano de 2020.

“Desde a crise financeira que o mundo é cada vez mais um local de incertezas e nós precisamos de agir agora para não termos de pagar mais tarde”, disse o ministro em entrevista à BBC.

“É por isso que temos de conseguir efetuar poupanças adicionais até ao final da década, porque temos de viver em conformidade com aquilo que temos para nos mantermos em segurança. Esta é a maneira de manter o Reino Unido em boa forma para o futuro”, afirmou.

Segundo Osborne, os cortes “não correspondem a uma soma significativa tendo em conta a vida do dia-a-dia”.

Osborne abrandou as medidas de austeridade depois das previsões económicas de novembro de 2015, mas agora assinala novas reduções, que devem ser formalizadas na próxima quarta-feira.

De acordo com os dados oficiais, divulgados em fevereiro, a economia britânica registou uma “quebra significativa” no ano passado.

Osborne falou também dos 18 mil milhões de libras (23 mil milhões de euros) referentes ao PIB (Produto Interno Bruto) do Reino Unido.

“Estes foram os números do ano passado por causa da inflação, que foi baixa”, sublinhou.

O PIB britânico foi da ordem dos 2,2 por cento em 2015, sendo que em 2014 atingiu os 2,9 por cento.

“Nos países ocidentais, e sobretudo nos países emergentes como a China, o Brasil e a Rússia, as pessoas encaram hoje as previsões económicas de uma forma menos otimista do que aquela que viam há uns meses”, acrescentou o ministro das Finanças.

A economia britânica está a ser afetada pelo abrandamento do crescimento económico na China, além dos efeitos que foram produzidos pela crise que afeta os países da União Europeia.

Além da situação eminentemente económica, o Reino Unido vive tempos de alguma incerteza devido ao referendo sobre a continuação, ou não, na União Europeia e que está marcado para o dia 23 de junho.

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