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França vibrou com a “maré do século”

Desde as primeiras horas desta manhã de sábado que milhares de franceses e turistas estrangeiros se deslocaram para as zonas costeiras do norte de França para assistir à esperada “maré do século”. Alguns acessos ficaram cortados, surfistas aproveitaram as ondas e os pescadores saíram em peso para os areais, assim que a maré baixou.

Logo depois do eclipse, na sexta-feira, a Lua e o Sol voltam a ser os responsáveis por mais um fenómeno natural: as supermarés, que se poderão observar até 23 de março. Como a Lua esteve muito perto da Terra e alinhada com o Sol, a força gravítica acaba por influenciar as marés, provocando marés mais altas e mais baixas, com maiores amplitudes entre elas.

O fenómeno repete-se a cada 18 anos e a última “maré do século” tinha ocorrido em março de 1997, pelo que esta é a mais elevada maré registada no século XXI. A próxima supermaré poderá ser vista em 2033.

Em algumas zonas do globo essas supermarés são mais visíveis. É o caso da costa norte de França e, em particular, do Mont-Saint-Michel, onde o fenómeno foi mais impressionante pela sua expressão. A amplitude das marés chegou aos 14,5 metros sábado á noite, um pouco mais do que um prédio de quatro andares.

Também em Saint-Malo, na Bretanha, cerca de 20 mil pessoas assistiram ao fenómeno e em algumas zonas costeiras do norte de França mais desprotegidas as povoações improvisaram pequenos diques, diz o jornal Observador.

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