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Fotojornalistas organizam iniciativa cujos lucros revertem para os bombeiros

© antonicotrim

Cerca de uma centena de fotojornalistas aderiu à ação “Uma imagem solidária”, contribuindo com fotografias da sua autoria cuja venda irá reverter na totalidade para os bombeiros portugueses.

Sob o lema “o melhor de cada um de nós para o melhor de todos nós”, a iniciativa irá materializar-se, em data a anunciar, no Museu das Telecomunicações, em Lisboa, onde as fotografias serão expostas para serem vendidas. “Será um evento aberto ao público, que por um valor mínimo de 20 euros poderá levar para casa uma fotografia”, explicou o fotojornalista da Lusa António Cotrim.

A iniciativa serve para “demonstrar que os fotojornalistas não são sanguessugas e abutres à volta das desgraças. Temos sentimentos, preocupamo-nos com a sociedade e queremos dizer que estamos cá”, referiu António Cotrim. Os fotojornalistas têm até ao dia 9 de julho para entregar uma imagem à escolha, de tema livre, que será depois impressa no formato 30x40cm.

Entretanto, foi criada na rede social Facebook a página “Uma imagem solidária”, onde é possível ir-se acompanhando a iniciativa.

Desde sábado deflagraram vários incêndios na zona Centro de Portugal. O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, e foi dado como dominado na tarde de quarta-feira provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos. Só no concelho de Castanheira de Pera, de acordo com o presidente da câmara, as chamas consumiram, pelo menos, 64 casas, além de residências de segunda habitação. O fogo começou em Escalos Fundeiros e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria. Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

Este incêndio já consumiu cerca de 30.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais. Os concelhos de Góis e de Pampilhosa da Serra foram devastados durante três dias por um incêndio de grandes dimensões, que, segundo as primeiras estimativas da Proteção Civil, afetou mais de 20 mil hectares de mancha florestal.

O incêndio, que se encontra oficialmente dominado desde as primeiras horas de quinta-feira, não provocou vítimas mortais, havendo a registar 18 feridos ligeiros e, pelo menos, quatro habitações destruídas, além de dezenas de unidades agrícolas.

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