De que está à procura ?

Portugal

Emigrantes apostam mais em leilões imobiliários

Num leilão de casas em Lisboa muitos eram os portugueses radicados em França ou na Suíça que confessaram que os atuais preços baixos das habitações em Portugal ditaram boas oportunidades de negócio.
Uns acabaram por comprar, outros nem por isso. O leilão, que incluía vários imóveis da Caixa Geral de Depósitos (CGD), foi promovido pela Euro Estates, na FIL e levou a licitação 63 habitações, com exemplos tão diversos como um T4 no Montijo e T1 em Sintra, noticiou o Correio da Manhã.
António de Sousa e a mulher, Odete, vivem há uma década em França e acham que a crise criou boas oportunidades para quem quer investir. “Com cem mil euros em Paris nem um lugar de estacionamento compro. Aqui, fico com uma casa que alugo e depois logo se vê”, revelou ao CM. Acabaram por ficar com as chaves de um T2 em Monte Abraão, Queluz, por 64 mil euros, com uma prestação garantida pela CGD que não chega aos 150 euros mensais.
Também Marta e João Santos acreditam que fizeram uma “boa aposta no futuro”. Emigrados em Genebra há cinco anos, planeiam voltar e ter a casa já paga. “Era algo impossível de fazer se estivéssemos em Portugal, pagar uma casa em alguns anos”, confessa a assistente jurídica. Gastaram 40 mil euros num T2 que foi a leilão pelo preço-base de 36 mil.
Dos 63 imóveis à venda, avaliados em 3,1 milhões de euros, foram vendidos 31 que permitiram um encaixe de perto dos dois milhões. A leiloeira repete hoje o evento, com 67 imóveis espalhados entre Sintra, Setúbal, Montijo, Mafra e Lisboa. O mais barato é um T2 no Barreiro que vai à praça por 26 mil euros.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA