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Emigrante morre carbonizado quando preparava regresso a Portugal

José Amorim estava há oito dias em Portugal a tratar dos papéis da reforma depois de uma vida de trabalho passada quase toda em França. Mas, na semana passada, o homem, de 70 anos, foi encontrado carbonizado dentro da carrinha a poucos metros de casa, na localidade de Pousadinhas, Guarda.

A Polícia Judiciária está a investigar a morte. Algo provocou o incêndio e o homem não conseguiu sair da carrinha, acabando por morrer carbonizado. Porém, a investigação não está fechada e o resultado da autópsia poderá trazer novos dados, afirma o Correio da Manhã.

O fogo propagou ao mato adjacente e foi necessário ativar a ajuda de um meio aéreo, um helicóptero ligeiro para realizar descargas no local. “O nosso trabalho foi sobretudo de consolidação e rescaldo”, avançou o bombeiro Luís Espada, responsável pelas operações. A GNR foi depois chamada a tomar conta do caso, mas, por haver uma morte, foi a PJ que assumiu a investigação. Durante quase toda a manhã foram recolhidas provas no local, sobretudo na carrinha que ficou imobilizada junto a um muro.

À tarde, os inspetores da polícia científica fizeram outros exames periciais à viatura. O corpo do homem de 70 anos foi removido para o gabinete médico-legal do hospital da Guarda para ser autopsiado.

José Amorim era um homem “pacato que vivia isolado, mas que não se metia com ninguém. Estava viúvo há cerca de quatro anos e era conhecido como ‘Minhoto'”, avançou ontem António Simões, presidente da União de Freguesias de Rochoso e Monte Margarida. “Foi com surpresa que recebemos a notícia desta morte, todos na freguesia ficámos em choque”, adiantou o autarca ao Correio da Manhã.

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