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Dia Mundial do Teatro celebrado em palcos por todo o país

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Almada, Coimbra, Estarreja, Lisboa, Porto ou Olhão são algumas das cidades que se mobilizam para as celebrações do Dia Mundial do Teatro, a 27 de março, sexta-feira, com homenagens, representações, oficinas e revelação de segredos do palco.

É o caso do Teatro Maria Matos, em Lisboa, que apresenta o espetáculo do ator belga Benjamin Verdonck – “notallwhowanderarelost” (“nem todos andam perdidos”, em tradução livre) -, que revela “os truques e engrenagens que um palco esconde”.

O mesmo princípio domina a mostra de “ilustrações do ‘atividário’ de teatro”, com ilustrações de André Letria e textos de Ricardo Henriques, patente nas paredes desta sala lisboeta.

O Chapitô, também na capital, abre as portas para “Édipo”, releitura da tragédia de Sófocles, que estará em cena até 19 de abril. A sala da Costa do Castelo mobiliza ainda os atores Filomena Cautela e Ricardo Pereira para a leitura de uma mensagem alusiva à data.

O Teatro do Bairro, em Lisboa, exibe “A baleia branca – Uma ideia de Deus”, documentário de João Botelho sobre os ensaios da peça de teatro “Moby Dick”, encenada por António Pires em 2007, na sexta-feira à noite.

A seguir, nesta sala do Bairro Alto, o ator Cláudio Silva, que protagonizou “O filme do desassossego”, de Botelho, cita o poeta Armando, improviso em formato café-teatro, na primeira de uma série de sessões que vão dar origem a um espetáculo de António Pires.

Ao longo do Dia Mundial do Teatro, a Avenida de Liberdade, em Lisboa, recorda os anos da “Revista no Parque”, ali ao lado, com a exposição de cenários, figurinos, programas e curiosidades vindas dos quatro teatros do Parque Mayer: Maria Vitória, Variedades, Capitólio e ABC.

A junta da freguesia de Carnide organiza, até domingo, exposições, sessões de teatro, dança e uma homenagem à atriz e encenadora Fernanda Lapa, que assinalou os 50 anos de carreira em 2014. A sessão realiza-se domingo à tarde, no largo das Pimenteiras.

Na sexta-feira, Os Possessos estreiam “A mentira”, a partir da trilogia de Agota Kristof, com texto e encenação de João Pedro Mamede, no Teatro da Politécnica, em Lisboa.

No Teatro Nacional D. Maria II, o Dia Mundial do Teatro é de entrada livre. Além da homenagem a João Villaret, pela Comuna – Teatro de Pesquisa, e do lançamento da biografia “João Villaret 1913-1961 – Duas mãos que abertas deram tudo”, continua a representação de “Pirandello”, a partir do escritor italiano, numa coprodução com a Mala Voadora.

No Porto, o Nacional São João alarga a data a toda a semana, com visitas ao edifício, oficinas de arte teatral e a representação das peças em cartaz: “O Fim das Possibilidades”, de Jean-Pierre Sarrazac, encenada por Fernando Mora Ramos e Nuno Carinhas, no São João, “O que é que o pai não te contou da guerra?”, de Fernando Giestas, por Rogério de Carvalho, no Carlos Alberto, e “Nove’s Fora”, sob a direção de Vasco Gomes, no Mosteiro de São Bento da Vitória.

O Teatro Art’Imagem, também no Porto, apresenta o espetáculo “O vosso pior pesadelo”, de Manuel Jorge Marmelo.

Em Almada, o Teatro Municipal Joaquim Benite apresenta o livro “Luís Miguel Cintra: Cinco conversas em Almada”, com a presença do fundador da Cornucópia, e oferece dois espetáculos gratuitos: “Mana solta a gata”, a partir de Adília Lopes, com encenação de António Pires, e “Nossa Senhora da Açoteia”, de Luís Campião, encenado por Luís Vicente.

A Escola da Noite, em Coimbra, apresenta, sexta-feira, no Teatro da Cerca de São Bernardo, “Novas diretrizes em tempos de Paz”, de Bosco Brasil, sob direção de António Augusto Barros.

No mesmo dia, José Pedro Gomes apresenta “Estamos Todos?”, de Luísa Costa Gomes, com encenação de Adriano Luz, no palco do Cineteatro de Estarreja.

Em Olhão, o auditório municipal recebe “Zé e Janaica”, na peça “Mê menine, e a tu Mãe?”, do grupo A Gorda.

O Dia Mundial do Teatro foi instituído em 1962 pela organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

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