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Dança portuguesa conquistou o público francês

Durante cinco dias, um festival em Brest foi o epicentro da dança portuguesa. Passada a euforia da (re)descoberta, será preciso esperar uns meses para poder afirmar que Vera Mantero, Cláudia Dias, Jonathan Uliel Saldanha, Marco da Silva Ferreira e Ana Rita Teodoro estão oficialmente numa relação com França.

Marco da Silva Ferreira e os seus seis irmãos de palco (quatro dos quais substitutos, porque não é só a agenda dele que anda difícil…) encheram os 700 lugares da sala principal do Le Quartz, em Brest, e que terminou com boa parte da plateia a aplaudir de pé e a usar palavras como “apogeu” seguidas de ponto de exclamação, podia ter sido só mais uma data numa digressão, explica o jornal Público.

Mas mesmo para um coreógrafo que aos 30 anos passou a ter uma vida inusitadamente internacional, atendendo ao congénito estatuto periférico da dança portuguesa, fazer parte “desta paisagem tuga” (roubamos a expressão a Ana Rita Teodoro) que o festival DañsFabrik programou como epicentro da sua sétima edição — e que trouxe ainda a Brest, para uma foto de família com curadoria de Tiago Guedes, Vera Mantero, Cláudia Dias e Jonathan Uliel Saldanha — amplifica exponencialmente as possibilidades de haver química com os programadores de um circuito tão determinante para a irradiação na Europa como o francês.

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