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Costa quer Portugal na linha da frente da construção europeia

O primeiro-ministro, António Costa (2-E), Rui Moreira (E), presidente da câmara do Porto, e Stéphane Boujnah (D), presidente executivo da Euronext, descerram a placa que marca a inauguração do Centro Tecnológico da Euronext em Portugal, no Porto, 15 de março de 2017. JOSÉ COELHO/LUSA

O primeiro-ministro defendeu esta quarta-feira a necessidade de reforçar Portugal no projeto europeu e na competitividade seja quais forem as “geometrias” ou “velocidades” da Europa e reiterou que o país tem de estar na “linha da frente”.

“Quando se discute se a Europa vai ter geometrias variáveis ou se vai ter várias velocidades, algo que nós sabemos é que qualquer que seja a velocidade, qualquer que seja a geometria, Portugal e o Porto estarão nessa velocidade e estarão nessa geometria”, declarou António Costa, durante o discurso que fez durante a cerimónia de inauguração de inauguração do Centro Tecnológico da Euronext, no Porto, e que vai criar 120 postos de trabalho.

Costa defendeu mais uma vez que Portugal tem de saber estar “na linha da frente”, no núcleo duro” ou no “pelotão da frente”.

“Temos e devemos estar no projeto europeu”, porque o “projeto europeu é aquele que permite que tenhamos aqui no Porto um Centro Tecnológico que dá suporte à Bolsa em Portugal, em Paris, em Amesterdão, em Bruxelas (…) e serviços globais para todo o mundo”

António Costa defendeu que, ao reforçar Portugal no projeto europeu, o país reforça também a competitividade.

“Hoje, para sermos competitivos, temos de ter aquilo que são os fatores fundamentais da competitividade”, assumiu, enumerando a “boa capacidade de inserção na rede de valor global”, “bons recursos humanos”, “boa capacidade de inovação”.

António Costa valorizou hoje a cidade do Porto, que não é apenas o “melhor destino turístico, mas também a cidade destino para “altos investimentos”, como é o caso no novo Centro Tecnológico do Euronext e para o qual contribuíram as instituições de ensino superior da região, como as Universidades do Porto, Aveiro, Minho, Instituto Superior de Engenharia do Porto, a Universidade Católica do Porto e a Porto Business School.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, no seu discurso de inauguração do Centro Tecnológico do Euronext do Porto, invocou o facto de o Porto não ser uma “cidade qualquer”, assim como a Euronext também não ser “uma empresa qualquer”

“O Porto não é uma cidade qualquer. A vocação comercial e burguesa deram origem a uma cidade diferente. O Porto impôs-se ao cerco. O Porto é uma cidade de resistentes cultos (…). A resiliência e o caráter da cidade foram sempre a sua marca. E acabou por resistir também às várias crises”, disse, referindo que um excelente exemplo num “país que aposta no centralismo” é a criação do novo Centro Tecnológico da Euronext no Porto.

Portugal foi um dos membros fundadores da Euronext há 15 anos e desde então, com a integração da Bolsa Portuguesa no grupo Euronext, o peso dos investidores estrangeiros nas transações aumentou para cerca de 70%.

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