Corpos robustos jazem sem idade
nos bancos de jardins cheios de emoção,
tem sorrisos largos de felicidade
e ostentam carinho e fogo no coração.
E dizem aos transeuntes, por favor sorria
Eu mordo os gritos invisíveis e perversos,
Pois assim é que eu queria, viver diáriamente de alegria,
Enquanto tua boca declamasse meus versos.
Pois comigo declamando poesia é que eu te queria,
Com pele alva, ensolarada de sorrisos
Meu arco-íris das letras e doce aletria
Meu amor sem barreiras com sonhos lisos.
Assim na cama é que eu te queria, sem rugas e idade,
Com corpo aberto sem rancores, mas com cio,
E em sonho, só nós os dois juntos até à eternidade
Sorvendo o néctar dum amor, nem morno, nem frio.