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Conselhos em caso de ataque terrorista

Com o mundo em alerta depois dos atentados de Paris, o National Counter Terrorism Security Office (NaCTSO) do Reino Unido, emitiu um novo guia, onde aconselha a atuação a levar a cabo em caso de ataque terrorista. O NaCTSO, citado pela TVI, divulga algumas ações a tomar e sublinha alguma informação de que as autoridades podem necessitar caso lhe caiba a si comunicar um ato terrorista em curso.

O NaCTSO aconselha as pessoas a fugir ou a esconderem-se atrás de “um muro” ou de “paredes reforçadas”. As novas linhas de orientação foram divulgadas, de acordo com a CNN, depois de vários sobreviventes dos atentados de Paris, no Bataclan, terem dito que se mantiveram quietos ou fingiram de mortos, enquanto os terroristas atiravam indiscriminadamente.

O NaCTSO sublinha três princípios fundamentais:

Fuja
“Considere as opções mais seguras” e “fuja se puder”. “Insista com outros que o acompanhem” e “deixe os seus pertences para trás”.

Esconda-se
“Se não puder fugir, então esconda-se”, aconselha o NaCTSO. O organismo recorda que “as balas podem atravessar vidros, tijolos, madeira e metal”, por isso, aconselha a procurar “muros substanciais e paredes reforçadas”, “tranque-se” e “afaste-se das portas”. O NaCTSO aconselha ainda a “coloca o telemóvel em silêncio” e a permanecer “em silêncio”. Tente ainda manter-se consciente das diferentes saídas e procure não ser apanhado.

Dê o alerta
O organismo britânico aconselha a alertar as autoridades assim que possível e elenca uma lista de informações preciosas que lhe vão pedir:

– Localização – onde estão os suspeitos
– Orientação – onde viu os suspeitos pela última vez
– Descrições – descreva o ou os atacantes, números, recursos, roupas, armas, etc.
– Outras informações – vítimas, tipos de ferimentos, informações sobre o edifício, entradas, saídas, reféns, etc.

O NaCTSO pede ainda que “impeça outras pessoas de entrar no edifício, se for seguro para si fazê-lo”.

Numa fase posterior, perante a resposta da polícia, o organismo britânico aconselha a “manter-se calmo”, a “seguir as instruções dos agentes”, “evitar movimentos que possam ser considerados uma ameaça” e “manter as mãos à vista”. Até porque, durante a operação, as autoridades podem “apontar-lhe uma arma”, “ameaça-lo com firmeza”, “questioná-lo” e “serem incapazes de distingui-lo dos atacantes”.

“As autoridades retirá-lo-ão em segurança, quando considerarem seguro”, acrescenta o documento emitido pelo NaCTSO.

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