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Coligação era esperada e vai acelerar a campanha, diz Marcelo

O comentador político Marcelo Rebelo de Sousa considerou em Portimão que o compromisso eleitoral assinado pelos presidentes do PSD e CDS-PP “era uma novidade esperada” que funciona “como aceleração da campanha eleitoral”.

“O grande significado deste acordo é haver aqui uma aceleração da campanha eleitoral porque a atual maioria do Governo tem de ir para a rua, aparecer como coligação e, no fundo, faltam cinco meses e uma semana” para as eleições legislativas, afirmou aos jornalistas Marcelo Rebelo de Sousa.

O antigo dirigente do PSD participou num jantar em Portimão que assinalou os 40 anos do partido onde participaram cerca de 400 militantes.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o compromisso assinado entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas “era uma novidade esperada, porque percebia-se que o tempo estava a correr e que era muito importante antecipar o tempo para o PSD e CDS-PP”.

Para o comentador político, este acordo tem dois pontos muito importantes, “como a abertura a independentes”, porque, sublinhou, “olhando para as sondagens, esta coligação ganha em alargar-se aos independentes para passar aquele patamar dos 34/35/36 por cento em que tem estado”.

“O segundo é dizer-se que, eventualmente, apoiarão um candidato presidencial comum, depois das legislativas, o que também resolve um problema que era discutido dentro dos dois partidos”, indicou.

Para Marcelo Rebelo de Sousa a disputa eleitoral está neste momento “taco-a-taco, dado que as sondagens mostram uma diferença em relação ao Partido Socialista, que está quase na margem de erro, que flutua entre um empate técnico ou uma vantagem ligeira do PS”.

“Esta diferença, obriga o centro/direita a um alargamento a movimentos sociais, a plataformas, a independentes, a outras realidades políticas e, por outro lado, a uma aceleração da pré-campanha”, sublinhou.

Marcelo rebelo de Sousa frisou ainda que o pré-acordo entre os partidos da coligação no Governo, “foi uma antecipação” que coincidiu com o dia que tem um grande simbolismo.

”Acho que os partidos quiseram dizer no fundo aos portugueses que o 25 de abril não era monopólio de ninguém, era o dia da Liberdade, da festa da democracia”, concluiu.

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