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Cinco portugueses morreram no ataque ao World Trade Center

Os ataques suicidas contra os Estados Unidos foram perpetrados pelo grupo radical Al-Qaeda e mataram quase três mil pessoas no dia 11 de setembro de 2001: 246 nos quatro aviões que embateram nos edifícios, 2606 na cidade de Nova Iorque e 125 no Pentágono. Todas as mortes ocorridas foram de civis, exceto a de 55 militares que se encontravam no Pentágono. Entre as pessoas que morreram estavam cinco portugueses, recorda o jornal Sol.

João Aguiar Costa, na altura com 30 anos de idade, era há duas semanas vice-presidente da empresa de corretagem e gestão de património onde trabalhava, que funcionava no 87.º andar da torre sul do World Trade Center. João telefonou à namorada assim que se deu o primeiro embate e mandou todos os seus colegas sair. Quando se preparava para abandonar o local, decidiu voltar atrás para ajudar os trabalhadores de uma outra empresa daquele andar. Foi nessa altura que o segundo avião chocou contra a torre.

Também o engenheiro eletrónico na Autoridade Marítima, Carlos da Costa, de 41 anos, morreu a a tentar ajudar outras pessoas a fugirem das torres. “Após o primeiro impacto, segundo recordou a supervisora de Carlos da Costa na altura dos acontecimentos, o português foi visto a descer as escadas mas depois percebeu que havia pessoas presas dentro do elevador. Juntamente com dois colegas tentou retirá-las. Não se sabe se conseguiram.

António José Carrusca Rodrigues, de 36 anos, também trabalhava na Autoridade Marítima. Assim que soube o que se estava a passar decidiu ir a correr para o local dos ataques. António tinha ido aos pisos subterrâneos buscar máscaras e garrafas de oxigénio para ajudar as pessoas que ali se encontravam. A torre caiu quando estava lá dentro.

O decorador de interiores Manuel da Mota dirigiu-se para o World Trade Center para uma reunião de trabalho. De acordo com as declarações de um colega de trabalho à Lusa, dois minutos depois de Manuel ter chegado ao local, o primeiro avião despenhou-se.

Também António Augusto Tomé Rocha, 34 anos, trabalhava no World Trade Center, na empresa Cantor Fitzgerald Securities, que ocupava os pisos 101, 103, 104 e 105 da torre norte, a primeira a ser atingida. “Um avião bateu contra o World Trade Center, há fogo, muito fumo, mas não te assustes…” foram as últimas palavras que António disse à sua mulher Marilyn, assim que o avião chocou com o prédio.

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