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Candidato à Presidência daqui a cinco anos? Não digo que não

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Clique para ampliar “Se houver condições para uma candidatura minha à Presidência da República não digo que não”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa ao BOMDIA num almoço em que reuniu jornalistas de língua portuguesa do Luxemburgo.

Presente no Grão-Ducado para proferir uma conferência no Instituto Camões a convite a associação Amigos do 25 de Abril, Rebelo de Sousa respondeu abertamente às questões do BOMDIA: “não me candidatei a líder do PSD porque Passos Coelho tinha apoios de todos os lados, incluíndo Sócrates que não via mal – nessa altura – um bloco central com ele. Entretanto as coisas mudaram”, explica o “professor”.

Apesar das dificuldades do país, Marcelo Rebelo de Sousa descarta um acordo entre Sócrates e Passos Coelho porque “este considera que foi enganado por Sócrates” e nunca vai aceitar.

Questionado sobre os resultados das eleições presidenciais de Janeiro 2011 não tem dúvidas: “mesmo que as pessoas vão à praia, o que será estranho em 23 de Janeiro, Cavaco vai ser reeleito”. E a pergunta seguinte é lógica: quem vai perfilar-se como candidato cinco anos depois? Marcelo Rebelo de Sousa não tem dúvidas: talvez seja ele próprio, mas muito provavelmente também Durão Barroso, ou mesmo Leonor Beleza ou Pedro Santana Lopes.

E porque é que o “professor” tem tanta certeza que Cavaco vai ganhar? “Manuel Alegre nao ganha, nem sequer faco esse cenario. Estamos a dois meses das eleições e não se fala de presidenciais. Estamos a viver o mais curto período de debate presidencial da história do país”, explica.

Durante o almoço com os jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a manifestar preocupação com a situação política e económica em Portugal: “Nos próximos dez anos vamos baixar o nível de vida de 20%, embora a fase crítica da crise va passar mais rapidamente”.

Por fim, o “professor” foi interrogado sobre o nível e o valor da classe política portuguesa, e declarou acreditar que “o nível dos políticos não é pior do que o dos outros profissionais de outros sectores” mas recorda que “quem os elege somos nós…”.

[ A República do século XXI precisa dos portugueses cá de fora ]

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