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Braga perde com o Shakhtar Donetsk

O Sporting de Braga perdeu, esta quinta-feira, na Ucrânia com o Shakthar Donetsk, 2-0, na segunda jornada do grupo H da Liga Europa de futebol, num jogo em que jogou 45 minutos com mais um jogador.

Os ucranianos, orientados por Paulo Fonseca, antigo treinador do Sporting de Braga, marcaram no início de cada uma das partes (Stepanenko, aos 05 minutos, e Kovalenko, aos 56), sendo que o segundo golo surgiu numa altura em que jogavam com menos uma unidade, por expulsão de Fred aos 47 minutos (segundo cartão amarelo).

Após o empate caseiro com o Gent na primeira ronda (1-1), o Braga, que continua com muitas dificuldades na criação de jogo ofensivo, com poucas ideias e nenhuma criatividade, tem agora no duplo confronto com os turcos do Konyaspor a chave do desejado apuramento para a fase seguinte.

Sem três defesas-centrais, todos por lesão (André Pinto, Ricardo Ferreira e Velázquez), José Peseiro teve que recorrer novamente a Artur Jorge, habitual titular da equipa B, para formar dupla com Rosic.

A defesa ‘tremeu’ com o início em força do Shakhtar e o Braga começou o jogo praticamente a perder: livre da esquerda, a bola passou por vários jogadores, ressaltou em Rosic e sobrou para Stepanenko, que, sem marcação, rematou com força e colocação, inaugurando o marcador (05).

Com o meio-campo ‘arsenalista’ sem conseguir segurar a bola, o Shakhtar era sempre mais perigoso e ia criando lances de perigo, como aos 28, quando Kovalenko, sem qualquer oposição quase na pequena área, cabeceou para defesa fácil de Marafona.

O Braga esteve mais perto da área ucraniana nos últimos dez minutos da primeira parte e, em cima do intervalo, Ricardo Horta foi derrubado por Fred na grande área, lance passível de grande penalidade, que não foi assinalada, sendo que o jogador do Shakhtar Donestsk devia ter visto o segundo cartão amarelo e respetivo cartão vermelho.

O árbitro voltou a errar a abrir a segunda parte: Fred foi derrubado por Baiano e seria penálti contra o Braga, mas o alemão Tobias Stieler considerou simulação e expulsou o médio brasileiro (segundo cartão amarelo).

O Braga passou a jogar com mais uma unidade – e fê-lo durante cerca de 45 minutos (descontos incluídos) -, mas não conseguiu tirar vantagem disso e ainda sofreu o segundo golo, por Kovalenko, que, depois do livre de Bernard ter embatido na barreira, foi mais rápido a reagir e, na cara de Marafona, desviou para o fundo da baliza (56).

José Peseiro apostou pouco depois em Stojiljkovic para fazer dupla com Hassan na frente de ataque e, pouco depois, fez entrar Bakic e Martínez, jogadores que pouco ou nada acrescentaram a um jogo ‘desligado’ dos bracarenses.

O Braga tinha agora mais bola, mas não sabia o que fazer com ela e podia ter mesmo sofrido o terceiro aos 86 minutos, após um disparate de Marafona.

A melhor ocasião dos minhotos surgiu aos 87 minutos, com Vukcevic, a poucos metros da linha de golo, após centro de Mauro da direita, a falhar o desvio.

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