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Bom Jesus de Braga pode vir a ser monumento nacional

Um grupo de deputados do CDS e do PSD anunciou ter recomendado ao Governo a classificação do Santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga, como Imóvel de Interesse Nacional e o reconhecimento como Monumento Nacional.

O grupo de deputados, liderado por Altino Bessa do CDS e Hugo Soares do PSD, entregou dois projetos de resolução na Assembleia da República “para que o Governo classifique o Santuário do Bom Jesus do Monte como Imóvel de Interesse Nacional, reconhecendo-o como Monumento Nacional, e apoie institucionalmente, pelos meios que considerar adequados, a candidatura do Santuário a Património Mundial da UNESCO” entregue em novembro de 2013, lê-se na nota divulgada hoje.

Como justificação para esta classificação, os deputados da maioria argumentam que o santuário, que será elevado a basílica no dia 05 de julho, “é um dos mais conhecidos montes sagrados do país e um símbolo da cidade de Braga, que atrai anualmente milhares de visitantes”, sendo “particularmente famoso pela Via Sacra do Bom Jesus, representada nas capelas dos Escadórios do Bom Jesus do Monte que fazem a ligação entre o espaço e a cidade”.

Os projetos de resolução, que datam de 29 de junho, explanam a história do santuário, referindo que a igreja “foi construída entre 1784 e 1811” e projetada pelo arquiteto bracarense Carlos Amarante.

“Acreditamos que a sua classificação como Imóvel de Interesse Nacional é necessária, uma vez que a sua proteção e valorização representa um valor cultural de significado para a nação”, escreveram os deputados no projeto de resolução que recomenda a classificação do local como Imóvel de Interesse Nacional e o reconhecimento como Monumento Nacional.

No projeto de resolução que recomenda ao Governo o apoio à candidatura do santuário a Património Mundial da UNESCO pode ainda ler-se que “é importante que toda a comunidade do distrito de Braga se envolva e que todos os portugueses se unam à volta deste património, que é uma das marcas da sua identidade nacional”.

“Tal como aconteceu com outras candidaturas à UNESCO de património português material e imaterial, acreditamos que o apoio institucional do Governo pode ser determinante para o sucesso da candidatura, promovendo a sua divulgação e recorrendo a todos os meios que considere adequados para engrandecer essa candidatura e ajudá-la a ter sucesso, para prestígio internacional do próprio país”, acrescentam os deputados.

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