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Bispos pedem mais abrigos para refugiados na Bélgica

Os bispos da Bélgica uniram-se ao apelo da Cáritas Internationalis, no sentido das comunidades paroquiais e religiosas abrirem as suas casas desocupadas ao acolhimento dos refugiados.

Num comunicado da Conferência Episcopal belga, divulgado pela Rádio Vaticano, os prelados exortam “as congregações, paróquias e os cristãos em geral a estudarem todas as possibilidades para responder a este apelo”, que já foi reforçado pelo Papa Francisco.

O responsável pela Cáritas Internationalis naquele país saúda o “espírito de solidariedade” que se tem gerado, à volta da crise dos refugiados na Europa, com “muita gente a querer ajudar”.

François Cornet espera que esta mobilização “possa contribuir a encontrar mais abrigos para acolher e assim atender à demanda cada vez mais maior de pedidos de asilo”.

“É uma maneira concreta de ir ao encontro destas pessoas, garantindo os seus direitos de acolhimento e proteção na Bélgica”, acrescenta.

No entanto, continuam a faltar instalações para abrigar os refugiados que chegam, daí que este apelo à fraternidade e partilha tenha sido renovado.

As casas que vão abrigar estas pessoas mais carenciadas devem cumprir “alguns requisitos: ser habitáveis e estar disponíveis pelo menos durante seis meses; ter instalações sanitárias e uma cozinha”.

Por seu lado, a Cáritas Internationalis belga compromete-se a assumir o pagamento do aluguer das casas e a manutenção das mesmas, durante todo o tempo de permanência dos inquilinos.

Segundo a organização católica, colocar os refugiados em casas particulares, em vez de instituições, é sempre a melhor opção pois “favorece a autonomia da pessoa, garante a vida familiar e estimula a integração das pessoas no ambiente local”.

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