De que está à procura ?

Europa

Bélgica: um reino de novo em risco

A trégua entre os partidos flamengos e valões durou pouco mais de um ano. A independência de Flandres e a partição do reino volta a estar na ordem do dia. A primeira pedra a lançou uma ministra do governo de Bruxelas, a titular da pasta dos assuntos sociais, Liesbeth Homans, disse num programa de televisão sobre previsões para os próximos anos: “Espero que a Bélgica deixe de existir em 2025”, divulgou o iOnline.

O partido independentista flamengo N-VA, dirigido por Bart De Wever, ganhou as eleições de 2014. Mas em troca de um conjunto de reformas de estado para serem implementadas até 2019, os independentistas aceitaram integrar o governo federal belga e congelar as suas reivindicações de secessão da Flandres.Poucos dias depois, o líder do partido, o próprio De Wever, acompanhou a reflexão da ministra flamenga com a publicação de um artigo em que defendia o reativar da reflexão sobre a reforma do Estado belga, com o fim de avançar até um modelo confederal, em que a maioria dos poderes seriam cedidos pelo governo central às regiões da Flandres e da Valónia.  Entre 1970 e 2011, as estruturas do Estado belga já sofreram seis reformas sucessivas, todas elas no sentido de uma maior descentralização dos poderes para as regiões.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA