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Autoeuropa: fim do EOS não significa despedimentos

O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa afirmou-se confiante na manutenção dos postos de trabalho da fábrica de automóveis de Palmela, apesar do anunciado fim da produção do modelo Volkswagen EOS em maio ou junho deste ano.

“A primeira prioridade é salvar todos os postos de trabalho. Há vontade de ambas as partes, as pessoas estão bem qualificadas, estão bem treinadas, fazem um trabalho de qualidade, portanto há que mantê-las a bordo e há que encontrar soluções”, disse à Lusa António Chora.

“Vamos discutir isso como discutimos em 2011, com o objetivo de salvar todos os postos de trabalho. Acho que é possível manter todos os cerca de 3.600 postos de trabalho que temos neste momento”, acrescentou.

António Chora comentava a notícia avançada hoje pelo Jornal de Negócios de que a Volkswagen vai pôr fim à produção do Volkswagen EOS na Autoeuropa em maio ou junho, com base em declarações de um porta-voz do grupo alemão citado pelo Automotive News Europe.

O representante dos trabalhadores da Autoeuropa desdramatizou o fim da produção do EOS e mostrou-se confiante na produção de novos veículos na fábrica de Palmela a partir de 2016 0u 2017.

“Temos a certeza de que vêm novos modelos, só que não será tão rápido como pensávamos. Pensamos que até 2017 estará cá um novo produto, mas não sabemos se será em 2016 ou 2017”, disse, reiterando a ideia de que administração da Autoeuropa e a Comissão de Trabalhadores serão capazes de encontrar soluções para manter todos os postos de trabalho.

A administração da Autoeuropa não comenta a decisão anunciada pelo grupo alemão, mas um porta-voz da empresa admitiu que o fim da produção do Eos era uma decisão esperada na fábrica de Palmela.

Além do Volkswagen EOS, a Autoeuropa produz atualmente os modelos Scirocco, Volkswagen Sharan e Seat Alhambra.

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