Floriste nos cravos
vermelhos de abril,
brandindo as fardas
da ditosa revolução
sublevada em canção,
prenúncio primaveril
da almejada liberdade
que durante o negrume
da tirania se exprobrou,
mas que toda uma nação
– o valoroso povo luso
exaurido pela tragédia
e a pérfida soberba
do orgulhosamente sós –
singelamente conquistou.
Cumpra-se Abril então!
in Daniel Bastos, Terra, Editora Converso, 2014
Ilustração de Orlando Pompeu
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