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Ataque não surpreendeu portugueses em Munique

© Getty Images

Para os portugueses que vivem e trabalham em Munique, o ataque não foi surpresa. Não porque fosse um alvo específico, mas pelo que a cidade representa.

“Munique é o centro económico da Alemanha, portanto, tendo em conta as escolhas do terrorismo, a cidade poderia ser sempre uma opção”, aponta João Vilaverde ao JN.

O português, originário de Braga, estava no ginásio quando o ataque ocorreu. “Vi uma série de frequentadores do ginásio a rodearem uma televisão. Aí é que percebi o que se passava”. João conhece o espaço onde ocorreu o ataque, até porque “é um local muito turístico, onde vai muita gente”.

Nuno Quintal, do Funchal, tinha estado no local há “dois ou três meses”. “Há por ali muita coisa para as pessoas visitarem, mesmo aos fins de semana, incluindo um dos estádios”. Apercebeu-se do ataque quando ia buscar a mulher ao trabalho. “Primeiro vi muitos carros da polícia a passarem, depois ouvi na rádio as notícias”. Mas salvaguarda que “ainda não se sabe bem [ontem à noite] o que esteve por detrás do ataque”.

Garante que o ato não o surpreendeu e nega que possa ser por haver na região muitos refugiados. “Há refugiados espalhados por toda a Alemanha e não me parece que haja numa má relação com os europeus, incluindo os alemães”.

Se o medo de um novo ataque vai condicionar a vida normal é algo em que não acreditam. Cláudia Monteiro, do Marco de Canavezes, e o marido, Pedro Monteiro, admitem apenas que “há mais receio”. “Claro que temos mais medo, mas temos que continuar”.

Até porque admitem, todos, ter confiança na polícia de Munique. “Sentimos que há segurança”, garante João Vilaverde.

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