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As vencedoras

Na verdade,
somos sempre culpadas…
Somos as culpadas a seus olhos,
somos aquelas que levam
com a carga toda às costas,
e mesmo assim,
somos culpadas…

E eu, eu confesso
que de certo modo
somos sim culpadas
ou responsáveis em parte…
Somos culpadas por os aturarmos
por tanto tempo, por desperdiçarmos
o nosso perigosíssimo tempo com eles,
por eles…
Culpadas por aceitar as suas críticas
e caprichos, por aceitarmos a insignificância
a que somos reduzidas por tantas
e inúmeras vezes…
Somos culpadas quando nos pomos
em segundo ou último lugar,
ao invés de primeiro…
Somos sim “culpadas”, quando não deixamos sair o grito que há em nós e gritamos:

– BASTA!

Somos culpadas quando não cremos
nas nossas forças interiores…
E porquê?
Porque nos olhamos com os olhos
que eles querem que nos vejamos,
porque algo ou alguém nos fez acreditar
que somos fracas e incapazes…eles!
Mas não, não somos fracas!
Não, não devemos viver em silêncio
e de silêncios!
Não, não somos a merda que eles
nós fazem acreditar que somos.
Não, não somos tão pouco…

Somos mais, e muito mais!
No dia em que decidirmos bater a porta,
fechar o livro, encerrar esse triste capítulo…seremos mais, melhores!
Donas de nós próprias,
da nossa liberdade de viver,
de ser, de ter, de querer…

As flores que antes quase mortas
passavam despercebidas
ou eram apenas olhadas como as vítimas,
as tristes, viram jardins coloridos, viram Mulheres de força, carácter, alegria…
Passam a ser olhadas como flores
de prestígio, cobiçadas e amadas por tanta beleza interior e exterior,
por tanta Luz transmitida…
E nesse exacto momento,
é o momento de se olhar e dizer:

– Eu venci!
Eu sou mais, e muito mais do que me fizeram crer! Eu caminho para onde quero, como quero e com quem quero!

Deixemos de ser as pobres coitadas,
deixemos de ser as “culpadas”,
deixemos de alimentar tudo aquilo
que nos destrói e corrói por dentro e por fora…

Seremos sim, as mais belas flores,
a partir do momento em que tivermos
a ousadia de nos “curarmos” emocionalmente, a partir do momento em que nos regarmos
por dentro e por fora…
sem medos, sem clichês.
Seremos sim as tais poderosas,
e não, não importa o que os “outros”
vão pensar, não foram eles quem viveram
as nossas dores, as nossas lutas…

Força!

E o caminho, esse, não está lá trás…
Cabeça erguida e siga em frente!
Vamos vestir as nossas almas
de cores alegres e pacíficas,
é tempo de viver,
de desandar de uma vez
por todas com a escuridão interior
que por tanto tempo
nos deixou adormecidas,
por dentro e por fora…

Somos as vencedoras que em tempos derrotadas conseguiriam erguer se e lutar por um hoje e amanhã melhor!

Por nós, para nós!

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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