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Versões contraditórias no acidente em França que vitimou um jovem português

A condutora do autocarro que na quinta-feira colidiu com um comboio, no sudoeste de França, diz que as cancelas da passagem de nível estavam levantadas quando atravessou a linha, mas a companhia ferroviária afirma o contrário.

Uma criança portuguesa de 11 anos está entre as cinco vítimas mortais da colisão entre um autocarro de transporte escolar e um comboio, na quinta-feira, no sudoeste de França.

As vítimas mortais são todas crianças.

O procurador da República de Marselha, Xavier Tarabeux, citado pela AFP, disse que a condutora do autocarro afirmou aos investigadores que as barreiras de passagem de nível no local onde se deu o acidente estavam levantadas no momento em que atravessou a linha.

As afirmações, que já foram transmitidas pela companhia de transporte que emprega a condutora, chocaram o operador ferroviário SNCF, segundo o qual, citando testemunhas, a passagem de nível estava a funcionar normalmente e as barreiras estavam fechadas.

Este sistema de cruzamento de vias é regularmente objeto de polémica em França, por já ter provocado vários acidentes graves.

O procurador da República, que se deslocou a Millas, localidade onde ocorreu o acidente, disse aos jornalistas que o sistema de articulação da barreira da passagem de nível, danificado no acidente, estava em posição fechada, mas, acrescentou, a investigação deverá demonstrar se essa posição é o resultado do acidente ou se a barreira funcionou normalmente.

O acidente provocou também 18 feridos, com idades compreendidas entre os 11 e os 17 anos, nove dos quais se encontram em estado crítico.

Este foi um dos acidentes mais graves envolvendo o transporte de crianças, em França, nos últimos anos, refere a AFP.

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