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Vaticano proclama 800 beatos, entre os quais um português

O cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, presidiu sábado, em representação do Papa Francisco, à beatificação de Josef Mayr-Nusser (1910-1945), leigo italiano que recusou jurar fidelidade a Hitler.

“Pai de família, presidente da Ação católica da Arquidiocese de Trento e membro das conferências de São Vicente de Paulo, devido a este seu gesto foi condenado ao campo de concentração em Dachau”, informa o jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’.

O novo beato da Igreja Católica “morreu mártir” antes de chegar a Dachau, a poucos dias da sua execução.

José Mayr-Nusser nasceu em 27 de dezembro de 1910, em Bolzano, norte da Itália; obrigado a recrutar-se no Exército Nazi, recusou o juramento de fidelidade a Hitler.

O recruta, de 34 anos, evocou “motivos religiosos” para esta recusa e foi preso, sob acusação de “alta traição”.

A memória litúrgica do Beato Josef vai ser celebrada, pela primeira vez, a 3 de outubro.

Esta foi a 63ª cerimónia de beatificação do atual pontificado, nas quais foram proclamados mais de 800 beatos, sobretudo mártires, entre eles um português, o irmão Mário Félix, morto durante a Guerra Civil Espanhola.

O Papa Francisco presidiu a duas destas cerimónias: no Vaticano, para beatificar o Papa Paulo VI, e na Coreia do Sul, na beatificação de Paulo Yun Ji-Chung e 123 companheiros mártires.

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