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Tancos: Diretor da PJ Militar detido

O diretor-geral da Polícia Judiciária Militar, coronel Luís Vieira, foi detido para interrogatório pela Polícia Judiciária, estando entre os oito visados por mandados de detenção emitidos na Operação Húbris, que investiga o aparecimento de material furtado em Tancos, na Chamusca, em outubro do ano passado.

Um comunicado da Procuradoria-Geral da República adiantou que no inquérito que deu origem às detenções – oito, quatro de elementos da PJM, três da GNR e um civil – “investigam-se as circunstâncias em que ocorreu o aparecimento, em 18 de outubro de 2017, na região da Chamusca, de material de guerra furtado em Tancos”.

Questionados pela Lusa sobre estas detenções, o Ministério da Defesa e o Exército disseram que não fariam quaisquer comentários.

No âmbito da mesma investigação o Ministério Público solicitou ao Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) a detenção de um militar em missão na República Centro Africana disseram à Lusa fontes ligadas à Defesa e militares.

O pedido, que visa um militar do Exército, foi hoje feito pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal junto do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante Silva Ribeiro, de quem dependem as Forças Nacionais Destacadas, segundo as mesmas fontes.

Contactado pela Lusa, o porta-voz do CEMGFA recusou prestar qualquer informação, argumentando que a investigação não está na alçada do EMGFA.

Cabe ao EMGFA mandar regressar o militar ao país para ser detido para interrogatório, segundo prevê a lei.

O furto de armas e munições, entre outro material de guerra, dos paióis de Tancos, já desativados, foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017.

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