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São Patrício brilhou em San Siro

Portugal garantiu este sábado a qualificação para a fase final da Liga das Nações de futebol e pela primeira vez ‘sobreviveu’ em jogos oficiais em Itália (0-0), num encontro em que Rui Patrício foi a grande figura.

Em Milão, no mítico Estádio Guiseppe Meazza, também conhecido por San Siro, a seleção portuguesa fugiu pela primeira vez à derrota em jogos oficiais e ‘pontuou’ pela segunda vez, contando o particular de 1967 (1-1), em Roma.

Durante praticamente uma hora, a Itália ‘caiu’ em cima da formação lusa, impondo um futebol de alta rotação, não deixando os jogadores portuguesa praticamente respirarem, e nessa altura apareceu em cena Rui Patrício, hoje capitão, na ausência de Pepe e Cristiano Ronaldo, que com duas grandes defesas impediu o golo dos transalpinos.

Foi um período muito complicado para a equipa de Fernando Santos, mas a verdade é que Portugal foi mantendo o ‘nulo’ e, nos minutos finais, com mais ambição, até podia estar a festejar a sua primeira vitória de sempre em San Siro, nomeadamente num remate de William, superiormente defendido por Donnarumma.

Na parte final, a Itália quebrou totalmente em termos físicos, tal o ritmo que tinha estado a impor na partida, e Portugal passou a ter mais bola, controlando com mais facilidade o jogo e o resultado, que acabou por ser suficiente para garantir o primeiro lugar do Grupo 3 da Liga A e o apuramento.

Com Pepe castigado, José Fonte apareceu o lado da Rúben Dias, num ‘onze’ praticamente igual ao que Portugal apresentou na Polónia, com Bruma desta vez a não precisar de ser substituído por Rafa ainda antes do apito inicial.

Cerca de 70 mil adeptos italianos estiveram perto de festejar o golo da sua seleção logo aos cinco minutos, mas Rui Patrício respondeu com grande defesa a remate de Insigne, acabando Immobile por atirar por cima na recarga.

Esse lance, numa fase tão inicial da partida, fez tremer os jogadores portugueses, que se mostraram sempre muito intranquilos com a posse de bola, perante uma pressão quase sempre de dois, três jogadores italianos.

Bruma ainda assustou a defensiva adversária num lance individual, mas o sufoco italiano foi aumentando, obrigando Portugal a jogar quase com todas as unidades atrás da linha da bola até ao intervalo, sem possibilidade sair para o ataque.

Aos 35 minutos, Patrício voltou a entrar em ação e foi determinante para impedir Immobile de chegar ao golo, depois do avançado italiano ter aparecido isolado frente ao guardião português.

Com muito sofrimento, Portugal chegou ao intervalo empatado e tudo parecia continuar na mesma logo no arranque da segunda parte, quando Chiesa ficou perto de marcar, com um remate que fez a bola passar bem perto da baliza lusa.

Portugal passou a atuar com Bernardo Silva no meio, por troca com Pizzi, que passou para a ala, e essa troca acabou dar outra estabilidade à seleção nacional, na altura em que começou a acabar o ‘gás’ na Itália.

A formação lusa passou a ter mais bola, saindo com mais facilidade para o ataque, já que a Itália, vítima do desgaste físico, começou a oferecer mais espaço entre os setores, e João Mário, que rendeu Pizzi, ficou perto de marcar, aos 73 minutos, atirando por cima em boa posição.

Pouco depois, William Carvalho protagonizou a melhor oportunidade de Portugal em todo o jogo, com Donnarumma a impedir o golo do médio, na única defesa, e que defesa, que fez em toda a partida.

Já com Danilo no lugar de André Silva, num sinal claro de Fernando Santos em aguentar o ‘nulo’, Portugal ainda apanhou um grande susto, quando Pellegrini apareceu soltou na área, na marcação de um canto, mas atirou à figura de Rui Patrício.

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