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Sacerdote português homenageado pelo governo timorense

O padre Jaime Coelho, um sacerdote jesuíta português, foi condecorado com a Ordem de Timor-Leste, uma das mais importantes distinções timorenses, pelo seu empenho pela causa da independência daquele país lusófono.
De acordo com um comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o padre Jaime Coelho, há 50 anos a residir no Japão, foi agraciado por decisão do presidente cessante Taur Matan Ruak, entretanto substituído no cargo por Francisco Guterres Lu-Olo.
A Companhia de Jesus recorda que o sacerdote de 80 anos “esteve envolvido na causa timorense, sendo um importante ativista na defesa da liberdade do povo timorense”.
“Em 1992 integrou o grupo de ativistas que viajou no barco Lusitânia Expresso”, uma iniciativa de paz promovida em resposta ao chamado massacre de Santa Cruz, um ano antes em Dili, em que tropas indonésias dispararam sobre milhares de timorenses no cemitério de Santa Cruz.
A condecoração agora entregue, no Palácio Presidencial de Timor-Leste, foi recebida pelo padre José Alves Martins, “um jesuíta português que vive em Timor há vários anos e que teve um papel ativo no acompanhamento do povo timorense na luta pela independência”.
Missionário no Japão desde 1960, o padre Jaime Coelho é responsável pela publicação do primeiro dicionário de Japonês-Português, e prepara agora a edição de um dicionário Português-Japonês.

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