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Refúgio

Recolho-me cingido ao meu conforto vão
A toca das palavras me acolhe assim
Abrigo-me do norte e do vento suão
Exulta o lobo bravo que se anicha em mim.

Não fora a minha escrita assim enxuta e vã
A aura luminosa a mitigar-me o escuro
E despedir-me-ia com um «até amanhã
Adeus ó meu presente que não tens futuro».

Recolho-me cingido nestas palavras vãs
Quem sabe de um futuro repleto de manhãs?!…

12 de Janeiro de 2016

Luís Gonzaga

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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